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GATOS: EDUCADOS, ADESTRADOS,TREINADOS
Olá, aqui é Gilmar Ribeiro, autor do e-book e criador do blogue https://seuanimalfantastico.com/amp.
Foi numa ensolarada manhã de sábado que um velho amigo e vizinho, que adotou vários gatos - uns 08 todos eles pretos de olhos verdes, com exceção de um frajola – aperta a campainha de casa com uma caixa de papelão tendo dentro um gato que mal acabara de abrir os olhos para esta vida.
E pergunta se eu, o autor deste blogue, queria adotá-lo, pois ele era fissurado em gatos pretos e já os tinha todos adultos em sua casa e ficaria com dificuldades para “administrar” o gatinho, um misto de angorá com siamês.
Veja bem se você está “estruturado” para adotar Gatos
Adotei-o e desde logo pude observar a grande personalidade do bichano. Estava todo cheio de pulgas, e chorava sem parar, com fome, é claro. Só se aquietou depois de uma suculenta mamadeirada. As quais foram se repetindo ao longo dos dias para aquela criatura que mal cabia na palma de minha mão.
Em pouco tempo circulava por todos os cantos da casa e em meses transformou-se num grande siamês legítimo com toques de angorá – Napoleão foi o nome que lhe dei, ostentando cavanhaque e tudo.
Foi nessa convivência napoleônica que fui aprendendo como lidar com as pulgas, a amamentar um filhote que está longe da mãe, a castração aos 4 meses, as vacinas e os benefícios da alimentação natural, de que já tratei em outras postagens deste blogue.
Todas as noites Napoleão dormia confortavelmente aos pés de minha cama, e me acordava infalivelmente às 6 horas da manhã, e, é claro, sem diferenciar sábados, domingos e feriados…
O Grande Napoleão me acompanhou na mudança de casa e logo se mostrou dominante em relação a outros gatos da vizinhança [feliz dele de poder conviver numa rua sem saída com outros de sua espécie].
Até que numa noite de Natal em meio aos malditos fogos de artifício um casal de vizinhos bateu à minha porta para me dar a desditosa notícia de que Napoleão jazia com a cabeça esmagada na guia da calçada em frente de casa… Fora atropelado.
Cena desesperadora: saí para vê-lo e deparei-me com a cena comovente de outros gatos da vizinhança circulando em torno dele, alguns deles sentados junto a seu cadáver. Não poderia ter havido melhores pompas fúnebres!!!
Confidencio aqui que nem as mortes de meu pai, de minha mãe, de meu irmão abriram tanto minhas torneiras lacrimais, quanto a morte de meu inseparável e inolvidável Napoleão.
E quantos sobressaltos tive, às 6 horas da manhã, sentindo a falta desse meu inesquecível despertador…
Algum tempo depois deixei meu nome na zoonoses de minha cidade informando que gostaria de adotar gatinhos.
Não tardou e me ligam informando que haviam acolhido uma siamesa legítima que havia dado à luz seis gatinhos num bueiro.
Com exceção de dois deles, que ficaram com a veterinária da zoonoses, adotei mãe e três filhotes: Mima, pimpona, serelepe e samurai; a pimpona, infelizmente, morreu e a Mima, depois de ter se dedicado totalmente aos seus filhotes até a hora da castração, adotou a casa de uma vizinha para seu lar.
Curiosamente, a dona da casa havia perdido uma siamesa, sua companheira por dezoito longos anos!!! E adorou recepcionar a Mima, que a adotou.
Mas essa já é toda uma outra história…
Adoção: Gato não é brinquedo de Criança, é assunto Muito Sério!
Antes do Napoleão tive uma experiência desastrosa na adoção da parte de uma ONG de dois lindos gatos pretos de olhos verdes, dois irmãos, lindas panteras em miniatura.
Castrados, vermifugados, vacinados… Mas foi aí que vivenciei que é muito mais tranquilo adotar dois gatinhos do que dois gatos em idade adulta ou quase adulta como era daquelas duas panterinhas.
Minha casa ficou toda fechada durante 03 longos dias e os dois irmãos aboletados no alto dos dois armários da cozinha. E pude conhecer o que é um gato grunhindo, sibilando e bufando.
Só desciam um pouco de lá à noite para ir à caixa de areia e para comer, mas a qualquer ruído voltavam para o alto dos armários.
Como sempre trabalhei em casa, foi num vacilo para atender o carteiro no portão de casa, que me trazia uns pacotes, no instante mesmo em que eu adentrava em casa com os pacotes nas mãos, que vi os dois irmãos em disparada saírem para a rua e desaparecerem numa mata próxima de casa.
É claro que corri em direção a eles, mas a boa convivência ainda não havia se estabelecido entre nós e eles definitivamente sumiram.
Foi extremamente doloroso isso. E todas essas vivências me levaram a escrever Como Entender Seu Gato!
Um sonho: Gatos educados, adestrados, treinados
Sou da safra de 54 e na minha adolescência tive dois cães adestrados: um capa preta policial – o Rex – em minha residência no ABC paulista e um fila brasileiro – o Ivan – no sitio da família no município de Guararema/SP.
O sitio tinha horta, pomar e galinheiro e o caseiro cuidava de tudo, inclusive do Ivan, que também era adestrado, como mencionei.
Quando alguma galinha saia do galinheiro, o que era um risco enorme para a horta – aliás, elas todas eram tratadas também com as hortaliças, o Ivan ia atrás dela e a reconduzia ao galinheiro, era uma graça de ver.
Só não gostou dessa parte um ladrão de galinhas, que certa feita tentou surripiar duas delas e pular o muro. O Ivan era o cão dos mais silenciosos que conheci, e também a placa “Cuidado Cão bravo” não intimidou o ladrãozinho.
Conforme relatou o próprio ladrãozinho nas páginas do jornalzinho local – o caseiro nos mostrou o exemplar, pois ele foi pego pela polícia em outros furtos e meu sitio apareceu nas páginas do jornal e ele contou a história de seus furtos.
Quando ele correu para saltar o muro com minhas duas galinhas encontrou o Ivan sentado no frente dele e tomou um susto enorme: pulou no muro e soltou as galinhas, o que foi sorte dele, porque o Ivan priorizou reconduzir as galinhas ao galinheiro do que arrastar o ladrãozinho muro abaixo…
Também sempre sonhei em ter Gatos adestrados e treinados, mas, dada a natureza dos felídeos sempre julguei ser isso impossível, até ver essas coisas todas em shows e circos e conhecer a história do Floquinho que convido a todos a conhecer também.
Por enquanto é só e te vejo em próximas postagens.